terça-feira, 13 de outubro de 2009

O primeiro "te amo"


Difícil esquecer o primeiro “eu te amo”. Talvez você nem lembre como foi o seu, mas vale dizer que toda boa história tem algum que se preze. Às vezes o primeiro é também único, ou o último. Mas em outros momentos, pode significar o início de uma longa jornada.

O que realmente me toca no primeiro “eu te amo”, é o ar desastrado. Aquele tropeço ansioso que sai da boca sem você perceber. O que dá vergonha de falar e, sai sem planejamento, no meio da rua, durante aquele abraço. É aquele que não se vende por aí.

É bom ouvir um "eu te amo" sincero, daquele que você sabe que vem do fundo da alma. Pode ser entre um beijo ou outro, pode ser escrito num pedacinho de papel, na rua, esperando o ônibus, por MSN, durante aquela música, no aconchego de um abraço ou mesmo, em silêncio.

(Maryama*)

"Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores por onde eu vim
Dentro do meu coração"
Ivete Sangalo